COMPONENTES DA BICICLETA
Muito mais do que componentes da bicicleta, peças como: canote de selim, selim, mesa ou avanço, rodas, garfo e guidão tornam-se materiais de apreciação pelos apaixonados nas “magrelas”. Fora a parte vamos dizer mecânica, composta pelos câmbios e engrenagens. Pois bem, a troca de alguns componentes é muito comum; às vezes pela estética, às vezes pela necessidade (tamanho ou ergonomia). Cada um tem seus motivos para as trocas, às vezes as trocas podem ser simplesmente para nos fornecer ânimo para o treinamento.
Alguns cuidados no entanto devem ser tomados para que uma simples troca de peça não vire uma dor de cabeça, ou até mesmo para que não crie nenhum acidente. De todos os componentes citados acima dois em especial merecem mais atenção ao serem trocados: o garfo e o canote de selim. Vamos falar do menos para o mais importante.
A troca do canote de selim deve merecer atenção em relação ao seu recuo, ou do inglês o termo bastante comum set back. Se pararmos para perceber cada canote de selim possui uma curva característica próximo de onde é afixado o selim, ou em alguns casos “raros” esses canote são o que chamamos de zero grau; não possuem recuo. E é aí que devemos nos ater. Se você possui um quadro com um canote original e vai realizar a troca dele, procure o que mais se assemelha ao seu para que você não comprometa o projeto do seu quadro. Por exemplo: se você possuir um canote que de fábrica tem um grande recuo, ele tem um motivo para ter, e esse está relacionado ao projeto do quadro; então se você troca por um zero grau por exemplo, talvez em NENHUMA posição do carrinho (nem todo na frente ou todo para trás) o canote ofereça uma correta aplicação de força nos pedais, bem como conforto ao pedalar. Tomem cuidado.
E com o garfo não é diferente, cada garfo possui também uma característica bem próximo de onde colocamos a roda. Alguns têm uma curva e outros não (são retos). Então se sua bicicleta possui um garfo reto por exemplo, o primeiro critério de escolha para a troca será procurar por outro garfo reto. Se você coloca um garfo curvo em uma bicicleta que foi projetada para receber um garfo reto, além de causar estranheza ao “dirigir” sua bike, pois ela estará alguns centímetros mais comprida lá embaixo entre as rodas; você poderá sofrer um acidente já que o ângulo do “caximbo” do quadro (head tube, local onde o garfo é afixado no quadro), não terá uma pefeita correspondência com o ângulo do garfo; o que pode fragilizar o seu garfo. Insiram também esses critérios na troca desses componentes e tenham um bom pedal.